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PJ já capturou 3 jovens suspeitos de assassinarem o segurança do Centro de Formação Profissional

A Polícia Judiciária identificou e capturou 3 jovens suspeitos de assaltarem o centro de formação profissional de Budo-Budo. Instituição financiada pela cooperação portuguesa. Durante o assalto o segurança do centro de formação foi assassinado.

Numa operação que a polícia designou de relâmpago, os 3 jovens foram detidos e entregues aos Tribunais na tarde de quarta-feira, 20 de Abril.

São suspeitos do assassinato na madrugada do último domingo do cidadão Luiz de Assunção de 45 anos de idade, e que era segurança do Centro de Formação Profissional de Budo – Budo.

«O infeliz foi alvo de algumas pancadas de um objecto que é fatal para a vida humana. Na busca apreendemos o objecto que é uma espécie de arma branca», afirmou José de Barros, inspector da Polícia Judiciária.

Após neutralizarem o segurança, os três jovens sendo um deles multi-reincidente na prática de crimes, assaltaram o centro de formação profissional.

JovensdetidospelaPJ

O departamento financeiro foi o principal alvo do assalto. No entanto só conseguiram roubar um computador portátil, telemóveis, pendrives e colunas de computador.

«Eles desde logo prontificaram em colaborar connosco. Colaboraram e desvendaram aquilo que aconteceu», reforçou o inspector José de Barros que é também vice-director da Polícia Judiciária.

Os 3 Jovens ceifaram uma vida humana, em troca de um computador, telemóveis e pendrive.

O director executivo do Centro de formação profissional de São Tomé e Príncipe, Carlos Fernandes, manifestou alívio e tristeza.

«É um grupo de criminosos que foi desmantelado e que de certeza não vai estar aqui fora a circular e a continuar a praticar esses crimes. Tristeza está no indivíduo que perdeu a vida», declarou.

O Director do Centro de Formação Profissional, deu os « parabéns a Polícia Judiciária pelo trabalho árduo e célere que permitiu prender esses indivíduos».

A Polícia Judiciária garante que a criminalidade violenta aumenta no país, e reclama não ter meios materiais e logísticos para combater o fenómeno.

Vice-DirectordaPJ-JosédeBarrosemdeclaraçõesaimprensa

«Não há meios e parece muitas vezes que estamos a trabalhar para nós, o que não pode ser, num Estado de direito democrático», concluiu o vice-director e inspector José de Barros.

Juventude são-tomense cada vez mais envolvida na delinquência, ameaça o futuro do país.

Abel Veiga